Exportação de produtos como estratégia para gestão de estoque de empresas atacadistas

Autores

  • Laura Caldas Sant’anna e Silva Universidade Federal Fluminense
  • Thaís Stiegert Meireles Gomes Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.20401/lagos.14.1.396

Palavras-chave:

Jogo de empresas, Estratégia, Exportação, Estoque

Resumo

Este artigo tem como objetivo entender como a exportação de produtos pode ser uma estratégia para minimizar os estoques de uma empresa atacadista em um ambiente de simulação. Para atingi-lo foi necessário avaliar o desempenho de uma empresa simulada de uma disciplina de laboratório de gestão, além de criar um mercado e suas regras para esta exportar seus produtos. O presente estudo é caracterizado como exploratório e utiliza a abordagem qualitativa e quantitativa para apresentar um referencial teórico sobre estratégia e jogo de empresas, contextualizar como foi feita a exportação e quantificar os retornos que tal estratégia trouxe para a empresa. Concluiu-se que a exportação auxiliou no aumento do faturamento, mas que ela seria mais efetiva caso fosse utilizada em trimestres anteriores no jogo de empresas, além de que ela não garante uma melhora em outros indicadores financeiros, como a Margem Líquida e o Retorno sobre o Patrimônio Líquido.

Biografia do Autor

Laura Caldas Sant’anna e Silva, Universidade Federal Fluminense

Graduação em Administração, UFF, Volta Redonda, RJ

Thaís Stiegert Meireles Gomes , Universidade Federal Fluminense

Graduação em Administração, UFF, Volta Redonda, RJ

Referências

Ali, M. (2021). Imitation or innovation: To what extent do exploitative learning and exploratory learning foster imitation strategy and innovation strategy for sustained competitive advantage?. Technological Forecasting and Social Change, 165 (December 2020). https://doi.org/ 10.1016/j.techfore.2020.120527

Curty, I., & Maschietto, M. (2010). A Gestão de Estoques como Ferramenta Estratégica na Redução de Custos. Simpósio de Excelência Em Gestão e Tecnologia, 10.

Francisco, M., Guimar, S., Rodrigues, M. V., Soares, M. H., Rebou, L., & Guimar, a S. (2010). Aquisição De Componentes Como Fator Estratégico De Diferenciação?: Formação Do Orçamento Através Da Avaliação Dos Custos De Compra. Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

Gerhardt, T. E., & Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa livro. Porto Alegre: 2009

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Hakeem-Ur-Rehman, Wan, G., & Zhan, Y. (2021). Multi-level, multi-stage lot-sizing and scheduling in the flexible flow shop with demand information updating. International Transactions in Operational Research, 28(4), 2191–2217. https://doi.org/10.1111/itor.12645

Levant, Y., Coulmont, M., & Sandu, R. (2016). Business simulation as an active learning activity for developing soft skills. Accounting Education, 25 (4), 368–395. https://doi.org/ 10.1080/09639284.2016.1191272

Mendonça, R., & Gomes, B. (2020). Relação entre o nível de investimentos em força de vendas e o retorno sobre os investimentos de uma empresa atacadista em um ambiente simulado. Revista LAGOS V, 11(1). https://doi.org/10.204 0116/lagos.11.1.349

Moraes,I., Fernando, W., & Moraes, D. A. De. (2012). A internacionalização da menendez americano ltda: indícios e contestações do modelo nórdico. 62-87

Oliveira, Djalma de Pinho. (2002). Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas.

Oliveira, Murilo Da Silva, Sheila (2019). Gestão estratégica na prática: um laboratório para gestores. Curitiba: CRV

Pando-Garcia, J., Periañez-Cañadillas, I., & Charterina, J. (2016). Business simulation games with and without supervision: An analysis based on the TAM model. Journal of Business Research, 69(5), 1731–1736. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2015.10. 046

Pereira, A. L. (2019). A racionalidade no processo decisório nas organizações. Revista Negócios em Projeção, 124–139.

Pretto, F., Filardi, F., & de Pretto, C. (2010). Jogos de empresas: uma estratégia de motivação no processo de ensino e aprendizagem na teoria das organizações. RevistaEletrônica de Estratégia&Negócios, 3(1), 191-218.

Reid, S. D. (1981). The Decision-Maker and Export Entry and Expansion. Journal of International Business Studies, 12 (2), 101–112. https://doi.org/10.1057/palgrave.jibs. 8490581

Simão, M., Trintini, M., & Uff, A. (2018). Eficiência da Aplicação de Jogos de Empresas como Treinamento e Desenvolvimento de Executivos. 111–124.

Svoboda, J., Minner, S., & Yao, M. (2021). Typology and literature review on multiple supplier inventory control models. European Journal of Operational Research, 293(1), 1–23. https://doi.org/10.1016/j.ejor.2020.11.023

Teixeira, E. (2005). As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 8 ed. Editora Vozes.

Vasconcelos, F. C. de., Brito, L. A. L. (2004). Vantagem Competitiva: o Construto e a Métrica. RAE-Revista de Administração de Empresas, 44 (2), 51-63. http://dx.doi.org/10.1590/ S0034-75902004000200006

Vivas Nery, R., de Almeida Guimarães, V., & Curty Leal Junior, I. (2016). Gestão de estoque: uma atividade logística na administração de um hospital público do estado do RJ. Uniabeu, 9(22), 16.

Walter, S. A., Tontini, G., Andrade, K. D. A., & Bach, T. M. (2014). Qualidade percebida de stakeholders como estratégia de melhoria dos serviços. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, 7(1), 3. https://doi.org/10.19177/reen.v7e12014p.3-28

Downloads

Publicado

2023-07-05

Como Citar

SILVA, Laura Caldas Sant’anna e; GOMES , Thaís Stiegert Meireles. Exportação de produtos como estratégia para gestão de estoque de empresas atacadistas. REVISTA LAGOS, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 25–31, 2023. DOI: 10.20401/lagos.14.1.396. Disponível em: https://lagos.vr.uff.br/index.php/lagos/article/view/396. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Relatos técnicos